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Que a mudança na sua vida em 2013 comece em você...

 Olá amigos leitores, passando neste fim de Natal para deixar mais uma mensagem. Tivemos uma noite e dia tranquilos, com muita fartura e em família, mas eu ainda doente. Mas não posso deixar de vir aqui postar, né? Queria deixar palavras agradáveis do mesmo jeitinho que outros blogueiros deixam, simplesmente porque é Natal, mas vou fazer diferente. Minhas palavras serão meio "duras" para alguns, mas lembrem-se que eu sou boazinha e não vou judiar de ninguém, ok? Palavras duras nem sempre são para machucar, mas para alertar. O Natal surgiu para celebrar a vinda do Salvador, embora muitos saibamos que Jesus não nasceu em 25 de dezembro (mas eu não vou explicar isso aqui agora, né?) mas se transformou em comércio, em consumismo. Criou, principalmente nas crianças, a expectativa de ganhar presentes. Mas o que fazer se a gente não tiver o dinheiro pro presente delas? Foi isso que vi na televisão esta semana. Um programa com música de fundo triste que mostrava uma família com crianças chorando e a mãe se lamentando porque não tinha dinheiro para comprar presentes e comida para a ceia. A casa já estava sem energia elétrica e os armários vazios. Não fiquem com raiva de mim agora, porque vou dar minha opinião sincera. Você talvez não veria essa cena com os olhos de quem aprendeu a administrar no meio das necessidades, no caso, os meus olhos. Desliguei a TV, não por me emocionar, porque eu sempre choro vendo isso, mas porque eu já sabia que os apresentadores do programa tinham mesmo era a finalidade de levantar doadores para dar brinquedos e comida para aquela família, e foi isso que ocorreu pois assistindo o jornal hoje vi que chegou lá uma kombi lotada de cestas básicas, colchões, brinquedos e muito mais coisas empilhadas ali dentro. Não pense que eu tenho um coração ruim, porque quem me segue sabe que não tenho. Repito: eu vi aquela cena (e tiveram muitas na TV esta semana) com outros olhos. Aquelas crianças chorando, a mãe lamentando e ás vezes perguntando ás crianças: "Você tá triste, né filhinha?", "Você tá com fome, né, meu filho?"...nossa, me incomodou, não do jeito que incomodou as pessoas que doaram, mas me incomodou simplesmente porque a mãe estava com roupa boa, brinco de argolas nas orelhas, um piercing na sobrancelha e esta muito bem feitinha, desenhada...no salão. Mais uma vez me poupem, não me xinguem. Ela não se arrumou para o programa. Percebi ali, o que tenho visto na vida de outras mulheres desorganizadas financeiramente, que aquela mãe tinha dinheiro sim para o salão, para pagar para colocar um piercing, para as roupas e para investir na sua vaidade, mas não tinha dinheiro para pagar a conta de luz e para comprar alimentos para os filhos. Sou assim, gente, é esta a minha opinião: Dê o peixe, sim, se necessário, pois muitas vezes é urgente, como naquele caso a alimentação, mas era claro ali que a miséria era por falta de responsabilidade da mãe. No final das contas, chegaram comida e presentes, mas continuaram sem luz e sem um emprego para ela. E aí, como vai ser quando a comida acabar?
Eu passei necessidade por não saber administrar, e nem porque fui gastadeira, porque não fui e nunca vou ser. Passei porque, como muitas mulheres separadas, só tomava conta da casa, o marido é que fazia as compras, então me vi sem chão tendo que administrar o pouco que recebia depois e tendo que exercer dois papéis. E tive que passar fome (só eu, porque eu deixava de comer para meus filhos comerem), só assim aprendi que tinha que ter PRIORIDADES.
Eu conheço várias mães como esta do programa. Ao invés de investirem em sua vaidade, na manicure, na cabeleireira, na loja de roupas, deveriam antes pensar nas necessídades básicas da sua família. Aquela mãe estava desempregada, mas algum dinheiro entrava naquela casa, só que mal administrado. As crianças estavam sendo prejudicadas. Vou até deixar de lado a questão dos presentes, porque elas não tiveram culpa de serem ensinadas a esperar por presentes que se não fosse pela caridade de outros, não viriam. A questão aqui é que eu daria o peixe, se necessário, dependendo da urgência, mas a necessidade ali era ensinar aquela mãe a pescar. Dar o peixe, mata a fome por UM DIA. Ensinar a pescar, faz com que eles matem a fome TODOS OS DIAS. Olha, pode ser que alguma mãe leitora do meu blog, se sinta constrangida e até mesmo se chateie comigo hoje, mas o que eu digo é a mais pura verdade. Pára de pensar em ir no shopping, em comer um hamburguer no McDonald's, em fazer as unhas no salão! Vá em busca de uma faxina ou perca a vergonha e vá fazer geladinhos para vender. Só tem que ter disposição. Você não pode é deixar seus filhos padecerem necessidade... Como eu fico triste quando aconselho alguém a administrar corretamente o pouco que tem e esta pessoa continua na mesma. Pois se continuar, VAI PASSAR FOME! E aí, não adianta chorar quando ver um programa apresentando uma história parecida com a sua na televisão. Vocês acham que eu já não me senti triste assim assistindo? Aquela história parecia a minha, eu precisava de uma casa, eu precisava de um emprego, eu precisava de comida! Dava vontade de escrever para o Gugu, para o Luciano Huck, para qualquer programa...mas eu preferi batalhar e descobri que tinha que sobreviver e que eu tinha filhos que não tinham culpa da situação em que estávamos. EU TINHA QUE ME VIRAR! E foi assim que tive que recuperar minhas "saídas de emergência" de anos atrás quando ainda era casada. O resultado é que eu aprendi administrar. Não sou rica, moro de favor, não tenho uma cama. Irônico, né? Sou uma microempreendedora, mas não tenho uma cama, rsrsrs mas não canso de dizer, seja prá quem quer que seja: "cama para mim não é prioridade agora". Não sou e nem me sinto "coitada". Estou conquistando e vendo meus filhos conquistando tudo aos poucos, e não tem problema se demora, porque tudo tem o seu tempo determinado. Enquanto existe a demora, a gente aprende no meio dela. E não importa se não temos ajuda, nós vamos à luta. Seja sábio, tanto você mãe, quanto você pai. Não sacrifique a sua família por causa de caprichos seus. Não almeje ser um grande empresário, pense agora em começar um pequeno negócio e esteja disposto a carregar muito peso e a perder noites trabalhando. Peça a Deus sabedoria porque a todos Ele dá liberalmente. Comece do primeiro degrau. Se um dia você ficar rico, não esqueça do começo de tudo, não fique soberbo. Lembre-se de aprender no meio dos erros. O erro simplesmente é uma oportunidade para você fazer melhor da próxima vez. Anote os seus gastos, tanto das despesas da família, quanto das despesas do seu "negocinho" mesmo que seja a venda de geladinhos, como eu faço. Eu não sou melhor do que ninguém, todos os dias estou procurando aprender e o melhor, não fiquei rica, não tenho interesse nisso e isso não quer dizer que eu seja uma bobona. Eu simplesmente quero uma vida confortável para mim e para meus filhos. Não precisamos de luxo, gente. Dinheiro compra muita coisa e compra momentos felizes, mas isso passa. O bom mesmo é conseguir ser feliz, mesmo não tendo muito dinheiro. Poder deitar e saber que amanhã você terá comida em casa e dinheiro para pagar as contas. Pense em Gandhi ou em Madre Tereza de Calcutá, eles tinham a cara da riqueza? Eles eram muito ricos, e eu me sinto assim: rica, afinal sou filha do Rei. Seja feliz com o que tem, seja simples e não menospreze as pequenas atividades que podem lhe render algum dinheiro. Enquanto você chora, as oportunidades passam. Nunca diga que tudo está difícil, que não consegue emprego, que não tem como fazer algo para vender e sustentar a família. Tem sim, é só ter os pés no chão e Deus no coração.
Receba a minha mensagem como uma "luz" e não como um desaforo. Um bom restinho de ano para todos. Acho que agora só nos falamos em 2013. E saiba que ele será beeeeeem melhor do que 2012. Um grande beijo da Mell.
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