
Oi, gente, como foi o Natal de vocês? Nossa, ainda não deu para descansar ainda, sabia? O povo se reune aqui em casa e o pior da festa é depois, né? Sobra tudo para euzinha aqui limpar sozinha, mas sem problemas, é uma vez no ano só... Quem passou por aqui não achou nada novo, né mesmo? A desculpa ainda é a mesma, tá? É a correria de final de ano. Mas vou deixar um post hoje sobre um homem cuja história li um dia e nunca mais esqueci. Ele não tinha dinheiro nem para comprar remédio para sua esposa e na hora do aperto teve que se virar. Bateu uma idéia que foi a mina de ouro e hoje ele é um grande empresário. É também um dos maiores conferencistas do Brasil. Seu nome é David Portes. David trabalhava na colheita de cana de açucar em Campos-RJ, mas resolveu tentar a vida na capital Rio de Janeiro com a esposa. Chegando lá, foi trabalhar como motorista na Polygram, mas não durou muito tempo seu emprego. Demitido, não tinha como pagar o aluguel do barraco onde estavam morando e foram despejados, indo morar na rua. Sua esposa estava grávida, e precisava de um remédio. Ele teve então a idéia de pedir R$ 12,00 emprestados para comprar o medicamento, mas ao invés de entrar na farmácia, ele comprou meia dúzia de doces (eu creio que deve ter sido uma caixinha) e começou a vendê-los ali na calçada. Com o dinheiro que vendeu os doces, comprou mais e vendeu de novo. Aí ele comprou o remédio e ainda voltou com dinheiro para casa. Naquela mesma calçada, David começou sua barraca e dali para frente, ele progrediu e se tornou o grande empresário que é hoje. Apesar de ter prosperado, de ter sua empresa e ser um dos palestrantes mais bem pagos do Brasil, sua barraca continua lá para ele não esquecer do início de tudo. O diferencial? David traz sempre estampado no rosto um belo sorriso, faz promoções inusitadas usando sua criatividade, entrega se o cliente estiver numa área próxima, nas datas comemorativas ele sempre dá um brindezinho, e por aí vai. Hoje ele é considerado o segundo camelô mais conhecido do Brasil, só perdendo para o Sílvio Santos. A história de David é parecida com a de muitos de nós, que precisamos de uma solução. Às vezes pensamos que é preciso rios de dinheiro para começar um negócio, mas muitas vezes só precisamos mesmo é de um empurrão, e o "aperto" vai ser a mola propulsora para a gente tomar uma atitude. Claro que para se abrir uma empresa direitinho é necessário muito dinheiro mesmo, mas a gente pode começar na informalidade, dentro de casa mesmo, como muitos brasileiros fazem por aí. Não tem emprego, gente! Falam que tem, mas não é verdade. Prova disso é que eu com 47 anos, cheia de experiência, tô aqui dentro de casa "esperando cair do céu" um para mim, porque eu desisti de procurar e tomei a decisão de trabalhar em casa mesmo. E pensem o que quiserem pensar, pois não tenho dinheiro para pagar passagem todo dia para procurar emprego, e ninguém vai pagar para mim. Vou fazendo meus chup-chups, meus arranjinhos de flores, meus sachês, vou cuidando de crianças e não fico sem dinheiro. Não desistam de fazer valer estas "pequenas" idéias, pois são elas que nos salvam. Não tenham vergonha de vender chup-chup, pois é de cinco em cinco centavos que seu cofrinho vai encher e não vai faltar mantimento no armário, ok? Beijos, amigos, e espero encontrá-los antes que o ano acabe.